2ª fase da ação de reflorestação do parque da Peneda Gerês:  ”Da Montanha às Origens”

2ª fase da ação de reflorestação do parque da Peneda Gerês: ”Da Montanha às Origens”

Com 69.594,48 hectares, o Parque Nacional da Peneda-Gerês (desde os planaltos Mourela ao de Castro Laboreiro incluindo as serras da Peneda, Soajo, Amarela e Gerês), é uma região montanhosa, essencialmente granítica, vales profundos e encaixados que suportam uma densa rede hidrográfica possibilitando uma grande diversidade de habitats.

Foi na freguesia de Ermelo, em pleno parque da Peneda Geres, com a plantação de 1500 árvores autóctones que se assinalou, de forma simbólica, o dia da Floresta Autóctone – 23 de novembro 2021 – com a realização da 2ª fase da ação de reflorestação, que já tinha iniciado em maio de 2021.

A reflorestação tem um valor muito importante, não somente por reconstituir habitats perdidos, mas também por contrabalançar os efeitos negativos das atividades humanas. A Iniciativa de reflorestação do parque da Peneda Gerês pretende enaltecer a ligação natural e secular entre o Homem, os animais e a Floresta. Resulta de uma parceria entre a PEC Nordeste, o Município de Arcos de Valdevez, a Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, a Carnes da Montanha, a empresa CarbonOut e a Associação de baldios locais.

Assim, é cada vez mais necessário a reafirmação do compromisso com os princípios de responsabilidade ambiental e a sensibilização do consumidor final para a ligação natural que existe entre a floresta e a atividade pecuária nacional. Subscrito pelas organizações envolvidas como a única forma viável de manter a criação e consumo de carnes destes animais.

É importante destacar que são estes territórios, com particularidades únicas, que conferem a qualidade, autenticidade e exclusividade do sabor e aroma característicos das carnes criadas nas montanhas de forma tradicional. São sabores únicos que podem ser degustados por todos os consumidores através da marca “Carnes da Montanha”, aqui representada. Este consumo local é decisivo para a sustentabilidade económica, social e ambiental dos territórios.